quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
Esta publicação foi desenvolvida com o objetivo de servir como um guia de reflexão sobre objetivos, conteúdos e orientações didáticas para os profissionais que atuam diretamente com crianças de 0 a 6 anos, respeitando seus estilos pedagógicos e a diversidade cultural brasileira. Ele é fruto de um amplo debate nacional, do qual participaram professores e diversos especialistas que contribuíram com conhecimentos diversos provenientes tanto da vasta e longa experiência prática de alguns, como da reflexão acadêmica, científica ou administrativa de outros. O Referencial é composto por três volumes que pretendem contribuir para o planejamento, desenvolvimento e avaliação de práticas educativas além da construção de propostas educativas que respondam às demandas das crianças e seus familiares nas diferentes regiões do país. Clique nos itens ao lado.
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Berçário - Maternal
Socialização e adaptação da criança na pré-escola
Nos dias de hoje, em que a mulher assume cada vez mais atividades fora do lar, é comum as crianças irem mais cedo para a escola.
Os pais diante do fato de que a mãe precisa recomeçar a trabalhar, podem optar por deixar seu filho em um Berçário (Pré-Escola), deixar com familiares ou contratar uma babá. A escolha deve ser feita com maturidade, pois podem surgir críticas e como os pais são os responsáveis pela criança devem estar seguros de sua decisão.
A opção sendo por uma escola, os pais e familiares podem fazer uma pesquisa no bairro em que moram por uma escola que se adapte suas as expectativas ex: ( porte da escola - pequena, média ou grande - número de alunos por sala, filosofia da escola, valor da mensalidade, etc), sempre é bom uma visita pelo espaço físico e uma conversa com a direção.
As escolas de Educação Infantil - Pré-Escola oferecem serviços do Berçário ao Pré ou seja crianças de 0 a 7 anos, divididos conforme faixa etária, ou seja:
Berçário - 0 a ± 1 e 3 meses *
Maternal - ± 1 e 3m a 3 anos *
Jardim I - 3 a 4 anos*
Jardim II - 4 a 5 anos*
Pré - 5 a 7 anos *( a divisão por faixa etária pode variar conforme a escola)
A adaptação da criança está na dependência da orientação da educadora, que deverá conhecer suas necessidades básicas, suas características evolutivas e ter informações quanto aos aspectos de saúde, higiêne e nutrição infantil (todas estas informações devem ser passadas pelos pais em entrevista prévia com a direção através de anamnese). Sendo assim, a socialização da criança desenvolve-se harmoniosamente adquirindo superioridade sob o ponto de vista da independência, confiança em si, adaptabilidade e rendimento intelectual.
As atividades programadas devem basear-se em suas necessidades e interesses; crianças são ávidas para explorar, experimentar, colecionar, perguntar, aprendem depressa e desejam exibir suas habilidades.
As atividades como percepção visual, percepção visomotora e coordenação motora, percepção auditiva, linguagem oral , percepções gustativas e olfativas, percepção tátil, Educação Artística e Educação Física integram o processo de aprendizagem da criança com o processo de socialização.
Caberá à pré-escola estimular e orientar a criança, considerando os estágios de seu desenvolvimento, aceitando-a e desafiando-a a pensar. O ambiente que estimule a atividade criadora da criança, além de contribuir para o seus desenvolvimento global, estará, certamente, favorecendo a aproximação da criança à realidade escolar.
Saliento que o desenvolvimento da criança deve ser acompanhada principalmente pelos pais pois a escola é apenas um suporte facilitador para todo o processo. Os pais também devem acompanhar a rotina da criança através da agenda escolar, onde a educadora anota recados para os pais ou comunica como foi o dia da criança.
A seguir algumas informações sobre o processo de adaptação no maternal:
1 - A decisão de colocar seu filho na escola deve resultar de atitude pensada, consciente e segura;
2 - A vinda da criança para a escola deve ser preparada; entretanto, evite longas explicações para ela, pois isso pode despertar suspeitas e insegurança;
3 - A separação, apesar de necessária, é um processo doloroso tanto para a criança quanto para a mãe, mas é superado em pouco tempo;
4 - Cuidados devem ser tomados nesse período de adaptação em relação a: troca recente de residência, retirada de chupeta ou fraldas, troca de mobília do quarto da criança, perda de parente próximo ou animalzinho de estimação;
5 - O choro na hora da separação é frequente e nem sempre significa que a criança não queira ficar na escola;
6 - A ausência do choro não significa que a criança não esteja sentindo a separação. Não force com violência e ansiedade a criança a ficar na escola;
7 - Evite comentários sobre a adaptação da criança em sua presença;
8 - Cabe à mãe entregar a criança ao educador, colocando-a no chão e incentivando-a a ficar na escola. Não é recomendável deixar o educador com o encargo de retirar a criança do colo da mãe;
9 - Nunca saia escondido de seu filho. Despeça-se naturalmente.
10 - A sala de atividades é um espaço que deve ser respeitado e sua presença nela, além de dificultar a compreensão da separação, fará as outras crianças cobrarem a presença de suas mães;
11 - Incentive a criança a procurar a ajuda do seu educador quando necessitar algo, para que crie laço afetivo com ele;
12 - Lembre-se que o educador atende às crianças em grupo, procurando distribuir sua atenção, igualmente, promovendo junto com a mãe a integração da criança;
13 - Se os pais confiam na escola, sentirão segurança na separação e esse sentimento será transmitido à criança, que suportará melhor a nova situação;
14 - O período de adaptação varia de criança para criança, é único e deve ser avaliado individualmente;
15 - Evite interrogatórios sobre o dia da criança na escola;
16 - Poderão ocorrer algumas regressões de comportamento durante o período de adaptação, assim como alguns sintomas psicossomáticos (febre, vômitos etc.)
17 - É comum verificar-se nessa fase uma ambivalência de sentimentos. O desejo de autonomia da criança e a necessidade de proteção ocorrem simultaneamente.
18 - Cuidado com a aparente adaptação. Os pais devem respeitar o período estabelecido pela escola.
19 - A adaptação das crianças de período integral inicialmente deve ser feita em um turno(manhã ou tarde).
No programa de adaptação a mãe pode ficar do 1o. ao 3o. dia 2hs junto no pátio e visível à entrada da sala de atividades. No 4o. dia a mãe pode se distanciar um pouco e observar de longe e no 5o. dia ausentar-se 1 hora após a entrada. Na 2a. semana o horário deverá ser normal sem a presença da mãe.
Existem crianças que já no primeiro dia se despedem da mãe e se integram com as outras crianças, neste caso não há necessidade do programa de adaptação.
Dúvidas de Adaptação no Berçário:
No Berçário é frequente o aparecimento de sentimentos de culpa, insegurança, ansiedade e ciúmes pelo "abandono" do filho na escola. Se você estiver deprimida por esse sentimento procure discuti-lo com a Psicóloga da escola.
A grosso modo, até os sete meses não há apresentação de problemas de adaptação, pois o bebê não distingue, visualmente, a sua mãe de outros adultos estranhos, sugere-se dois ou três dias para adaptação da mãe. A partir dos 8 meses verifica-se o "estranhar" (nível de maturação que permite ao bebê distinguir a diferença visual entre o conhecido e o desconhecido). Nessa época a adaptação pode ficar mais difícil e levar alguns dias. Comece deixando-o no berçário no 1o. dia por uma hora, fique por perto observando a rotina, o ambiente e vá aumentando o tempo de permanência da criança progressivamente no 2o., 3o. dia e assim por diante até a criança ficar o período normal sem a sua presença.
Em caso de dúvidas quanto ao comportamento de seu filho ou quanto às condutas adotadas pela escola, procure a direção que estará à sua disposição para esclarecê-lo e ajudá-la sempre que necessário.
Débora Beni
Pedagoga
- Por ALEXANDRE VIEIRA
- Publicado 20/01/2009
- Educação
- Avaliação:
educação e infância
É importante que tenhamos em mente que educação e infância são fatores essenciais no desenvolvimento da cidadania e nos estudos acadêmicos.
De açor com Jean-Jacques Rousseau, é preciso compreender que se faz necessário pensar seriamente no significado da infância que começa com o nascimento da criança que, por sua vez, deve ser também educada a partir daí, ou seja, a educação deverá começar a partir do memento em que a criança vem ao mundo.
Assim deve ser por se tratar da necessidade de formamos o homem, antes que este possa se inserir na sociedade como cidadão.
Para se realizar um trabalho eficiente e capacitado à criança, uma boa estrutura é essencial. Isso inclui ter material suficiente para que todos consigam compartilhar e um bom espaço de criação.
Uma área ao ar livre, mesmo que com poucas árvores, vira uma grande floresta. Uma sala bem cuidada, rica em cores e com variedade de brinquedos e estímulos igualmente possibilita momentos criativos, prazerosos e produtivos.
Uma escola precisa ser mais do que um lugar agradável, onde se brinca. Deve ser um espaço estimulante, educativo, seguro, afetivo, com professores realmente preparados para acompanhar a criança nesse processo intenso e cotidiano de descobertas e de crescimento. Precisa propiciar a possibilidade de uma base sólida que influenciará todo o desenvolvimento futuro dessa criança.
A relação educação / infância deve ser um processo cultural, na qual a educação, por métodos, didáticas e técnicas eficazes faça com que a criança desenvolva relações intermitentes entre respeito mútuo, justiça, solidariedade, igualdade, assim como liderança e outros fatores predominantes na sociedade.
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Qual a importância da Educação infantil? publicado 20/01/2009 por ALEXANDRE VIEIRA em http://www.webartigos.com
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ALEXANDRE VIEIRA
• Autor do livro: “Atividade física: Tudo o que você queria saber sobre Qualidade de vida e promoção da Saúde em diversos Aspectos” – Ed. Farol do Forte. 2010 • Professor Pós Graduado em Bases Fisiológicas e Metodológicas do Treinamento Desportivo pela UNIFESP – Universidade Federal de São Paulo • Graduado em Licenciatura e Bacharelado em Educação Física pela UNISA – Universidade de Santo Amaro/S.P. e Aluno Especial pela USP – Universidade de São Paulo • Docente no curso de Lic. Bach. UNIBAN
Ler outros artigos de ALEXANDRE VIEIRAFonte: http://www.webartigos.com/articles/13557/1/Qual-a-importancia-da-Educacao-infantil-/pagina1.html#ixzz1AHjpQePf
Educação infantil
A educação infantil, educação pré-escolar ou educação pré-primária consiste naeducação das crianças antes da sua entrada no ensino obrigatório. É ministrada normalmente no período compreendido entre os zero e os seis anos de idade de uma criança. Neste tipo de educação, as crianças são estimuladas - através de atividades lúdicas e jogos - a exercitar as suas capacidades motoras, a fazer descobertas e a iniciar o processo de alfabetização.
Internacionalmente, à educação infantil ou pré-escolar corresponde normalmente o nível 0 definido pela ISCED. Contudo, em alguns sistemas educativos, este tipo de educação pode incluir a que é ministrada a crianças de idade inferior a três anos, portanto a um nível inferior ao do ISCED 0.
A educação infantil ou pré-escolar é ministrada em estabelecimentos educativos de vários tipos como berçários, creches, pré-escolas, jardins de infância, infantários ou jardins-escola.
Índice[esconder] |
[editar]Origem da educação infantil no Mundo
O modo de lidar com as crianças na idade média era baseado em alguns costumes herdados da Antiguidade. O papel das crianças era definido pelo pai. Os direitos do pai no mundo grego que o pai, além de incluir total controle sobre o filho, incluía também de tirar-lhe a vida, caso o rejeitasse. No mundo germânico, além do poder do pai exercido no seio da família, existia o poder patriarcal, exercido pela dominação política esocial. Nas sociedades antigas, o status da criança era nulo. Sua existência no meio social dependia totalmente da vontade do pai, podendo, no caso das deficientes e das meninas, ser mandadas para prostíbulos em lugar de serem mortas, em outros casos, (as pobres) eram abandonadas ou vendidas. Com a ascensão do cristianismo, o modo de lidar com as crianças mudou, apesar da mudança ter sido um processo lento. Maria Montessori foi uma das precursoras do tema.
[editar]Educação infantil no Brasil
Ensino no Brasil |
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Ensino básico
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Ensino superior |
No Brasil considera-se como educação infantil [1] o período de vida escolar em que se atende, pedagogicamente, crianças com idade entre 0 e 5 anos e 11 meses.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional chama o equipamento educacional que atende crianças de 0 a 3 anos de "creche". O equipamento educacional que atende crianças de 4 a 6 anos se chama "pré-escola".
Na educação infantil a avaliação far-se-á mediante acompanhamento a registro do seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental.
Recentes medidas legais modificaram o atendimento das crianças PRÉ-ESCOLA, pois alunos com seis anos de idade devem obrigatoriamente estar matriculados no primeiro ano do Ensino Fundamental[2].
Os dispositivos legais que estabeleceram as modificações citadas são os seguintes:
- O Projeto de Lei nº 144/2005, aprovado pelo Senado em 25 de janeiro de 2006, estabelece a duração mínima de 9 (nove) anos para o ensino fundamental, com matrícula obrigatória a partir dos 6 (seis) anos de idade. Essa medida deverá ser implantada até 2010 pelos Municípios, Estados e Distrito Federal. Durante esse período os sistemas de ensino terão prazo para adaptar-se ao novo modelo de pré-escolas, que agora passarão a atender crianças de 4 e 5 anos de idade.
O Brasil sempre sofreu a influência de metodos de ensino de outros países. Essa influência se nota na grande quantidade de colégios particulares estrangeiros no país, principalmente os colégio de ensino bilingue. No começo do século XX muitas escolas hoje tradicionais se estabeleceram pelo país.
[editar]Educação pré-escolar em Portugal
Ensino em Portugal |
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Educação pré-escolar |
Em Portugal, segundo a Lei de Bases do Sistema Educativo, o sistema educativo compreende a educação pré-escolar, além da educação escolar e da educação extra-escolar. A educação pré-escolar, no seu aspecto formativo, é complementar e ou supletiva da ação educativa da família, com a qual estabelece estreita cooperação.[3]
A educação pré-escolar corresponde exatamente ao nível de educação 0 definido pela ISCED.
São seus objetivos: estimular as capacidades de cada criança e favorecer a sua formação e o desenvolvimento equilibrado de todas as suas potencialidades, contribuir para a estabilidade e segurança afetivas da criança, favorecer a observação e a compreensão do meio natural e humano para melhor integração e participação da criança, desenvolver a formação moral da criança e o sentido da responsabilidade, associado ao da liberdade, fomentar a integração da criança em grupos sociais diversos, complementares da família, tendo em vista o desenvolvimento da sociabilidade, desenvolver as capacidades de expressão e comunicação da criança, assim como a imaginação criativa, e estimular a actividade lúdica, incutir hábitos de higiene e de defesa da saúde pessoal e coletiva e proceder à despistagem de inadaptações, deficiências ou precocidades e promover a melhor orientação e encaminhamento da criança.[3]
A educação pré-escolar é facultativa e destina-se às crianças com idades compreendidas entre os três anos e a idade de ingresso no ensino básico.[3] Através da Lei n.º 85/2009 de 27 de agosto, a educação pré-escolar das crianças a partir dos cinco anos de idade tornou-se universal, ficando o Estado obrigado a garantir uma rede de estabelecimentos que permita a inscrição de todas as crianças abrangidas.[4]
A rede de educação pré-escolar é constituída por instituições próprias, de iniciativa da administração central, regional ou local e de outras entidades, coletivas ou individuais, designadamente associações de pais e de moradores, organizações cívicas e confessionais, organizaçõessindicais e de empresa e instituições de solidariedade social.[3]
O estabelecimentos públicos de educação pré-escolar são designados "jardins-de-infância". Os jardins-de-infância podem funcionar em separado ou anexos a escolas do ensino básico.[5]
Notas e referências
- BRASIL, Ministério da Educação e Desporto Secretaria da Educação Fundamental – Referencial curricular nacional para educação infantil, Brasília, MEC/SEF, 1998, Vol I – Introdução.
- BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente no Brasil. Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990.
- BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
- Kuhlmann Junior, Moisés – Instituições pré-escolares assistencialistas no Brasil (1899-1922), Caderno de pesquisa, São Paulo (78) 17-22, agosto de 1991
- http://www.rieoei.org/rie22a03.htm
- http://www.omep.org.br/artigo_vital.pdf
- http://www.histedbr.fae.unicamp.br/art08_17.pdf